Por Crys Rangel
Quando tínhamos cinco anos,
perguntavam o que queríamos ser ao crescermos. Respondíamos coisas do tipo
astronauta, presidente. Ou no meu caso, princesa. Quando tínhamos dez anos,
perguntavam de novo. Respondíamos astro do rock, caubói. Ou no meu caso,
medalhista de ouro. Mas agora que crescemos, querem uma resposta séria. Bem,
que tal está? “Sei lá!”. Não é hora de tomar decisões difíceis e rápidas. É hora de cometer erros. Pegar o trem errado e ficar
preso em algum lugar. Apaixonar-se. Muitas vezes. Especializar-se em Filosofia,
pois não dá para ganhar a vida com isso. Mudar de idéia e mudar de novo, porque
nada é permanente. Cometam todos os erros que puderem. Assim, um dia, quando
perguntarem o que queremos ser, não precisaremos adivinhar. Saberemos.
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